...6. Foi este o número de pontos que recebi ontem. Mas dos quais, 5 foram só para mim, enquanto o último para toda a equipa de Sparta 1.09. Não, não sou egoísta, mas bem vistas as coisas, ainda bem que eles não receberam os meus 5 pontos, senão em vez de um jogo de futebol, iríamos ter uma carnificina.
Como já tinha dito no post anterior, tive um embate com o Maurício, que não correu lá muito bem para mim. Se bem que a dada altura, antes do choque, fiquei com algum receio da entrada ser demasiado dura para ele.
Estávamos a 7m do final da segunda parte. 2-2 no marcador. O Maurício aparece sozinho do lado direito da minha área, depois de ter ultrapassado um defesa de Sparta 1.09. Neste momento posso deixa-lo ir até à linha de fundo, ou tentar cortar o seu caminho, visto que seria muito mais perigoso para nós, se ele chegasse à linha final, parasse, levantasse a cabeça, e pusesse a bola onde quisesse. Como tal, vou em direcção à bola, e como estava perto da grande área, opto por ir em tackle deslizante. Era o mais seguro e mais fácil para cortar a bola. Se calhar não era o mais seguro, visto que pouco depois de cortar a bola para fora, a perna, joelho, pé, qualquer coisa do Maurício (hm...salvo seja) bateu na base da nuca, do lado esquerdo, projectando os meus óculos. Nos instantes de segundo, em que sinto o primeiro embate, e percebo que os meus óculos saíram disparados da minha cara, sofro um segundo embate, desta vez com a sobrancelha no chão. E não correu lá muito bem. Para mim. O Chão nem se ressentiu.
À medida que as dores das duas pancadas começam a apertar, assim como paro de deslizar, fico uns segundos com as mãos na cara, de joelhos. A tentar perceber o que me doía e como estava. Nem sabia onde colocar as mãos, visto serem dois focos de dores. O problema foi quando retirei as mãos da cara, olho para direita e vejo sangue. "Oh boa, devia ter ido mais devagar contra o Maurício" foi o primeiro pensamento que me ocorreu. Levantei-me logo de seguida, sem qualquer problema, visto que não tinha sentido qualquer tontura com as pancadas. Nesta altura já tinha algumas pessoas em torno de mim, se for preciso bem mais assustadas e em choque do que eu.
Na casa de banho, depois de me limparem a cara, disseram-me que não ia continuar o jogo. Porquê? Se alguém se aleijar no joelho, cotovelo, etc, e sangrar um pouco, também tem de parar de jogar? Se assim fosse, nenhum jogo acabaria com 10 jogadores. Ok, a minha sobrancelha estava a sangrar bem mais abundantemente do que uma simples ferida, mas é para isso que os curativos servem. Enquanto a Cátia me tentava parar a hemorragia, assim como fazer o melhor curativo que conseguia com o pouco material disponível, eu discutia contra ela mesmo, a Elsa, o Duarte, o Caça e sei lá mais quem, sobre continuar ou não o jogo. Ok, não era bem discutir, era mais eu convencido de que ia acabar o jogo, e eles a não me deixarem.
Pode parecer irresponsável, pode parecer imaturo, mas eu estava ciente que estava bem, tinha controlo de todas as minhas qualidades motoras e psicológicas. Então porquê suspender o jogo, e privar a minha equipa de conquistar um empate, ou mesmo uma vitória, ainda por cima quando já só faltavam 7m? Eventualmente o Caça lá fez uma espécie de acordo comigo, ao deixar-me jogar se logo de seguida fosse ao hospital tratar da ferida. Claro que ia fazer isso, não ganhava nada em andar a passear pelo CDUP ou FCUP sem razões para tal, com a sobrancelha aberta. E assim foi.
Marcamos um golo, e sofremos outro, mas asseguramos um empate. Um ponto precioso.
Quando cheguei ao hospital, com boleia do Fuchia, só pensava na alegria do jogo, e na felicidade do que aconteceu. Não de partir a cabeça, mas de ter ido jogar naquele estado. Todos os dias se vêem pessoas a gabarem-se de serem os maiores, os melhores, os campeões, etc. Todos os dias alguém se gaba de alguma coisa. Até eu já fiz isso. Mas existe uma larga diferença entre falar e fazer. Acho que um homem não pode ter medo ou limitar-se com uma ferida destas, principalmente quando não tinha tido nenhum impacto em mim, exceptuando uma cara ensanguentada, e mãos tremidas. Não voltei a jogar para depois me gabar ou me armar em campeão. Não. Fiz o que fiz, pela minha equipa, e para calar certas bocas, ou pessoas que têm uma ideia errada de mim. Não sou um menino. Não sou tão fraco como me pintam. Não sou um gajo qualquer que não quer saber de nada, ou de ninguém. Mas também não sou o maior do meu bairro, ou o Super-Homem. Sou uma pessoa normal, que pôs a equipa acima de qualquer dor, ou ferida aberta tivesse. Isso e também sou apologista de que se der pouco significado a estas coisas, elas tornam-se em coisas insignificantes. A mesma coisa com uma dor qualquer que alguém tenha. Se estivermos sempre atentos à dor, ela parece muito maior, mas se nos distrairmos, se a minimizar-mos ela torna-se de facto mais pequena. Tanto quanto sei, até pode ajudar o meu corpo a trata-la.
Enfim, foi engraçado. Cheguei ao hospital, depois de uns 10m à espera antes de ir para a triagem, até as idosas que lá estavam repararam que estava a sangrar por baixo do meu curativo. Vá lá que aguentou até ao final do jogo, porque assim que saí dele, senti um líquido quente no curativo a querer escorrer. Quando passei à triagem, tive o melhor exame de sempre, feito por uma enfermeira (?) sentada numa secretária, frente a um computador, que nem sequer olhou para mim, ou perguntou se estava bem. Perguntou o que tinha, como tinha feito, mais nada. Nem reparou se estava a sangrar, ou perguntou se estava tonto, com vómitos, sintomas normais de fortes pancadas na cabeça. Não sei, não queria um tratamento especial, mas e se fosse alguém que estivesse realmente a perder muito sangue? Provavelmente a mulher nem reparava. Depois desta fantástica triagem, fui para a fila de espera para a Pequena Cirurgia com uma fita amarela, 3º grau de gravidade para um paciente. De facto, até concordo, não era nada urgente. Por acaso ainda estava a sangrar por baixo do curativo, assim como perto do olho, mas mesmo assim concordei com o julgamento.
Esperei uns 20m, e finalmente fui chamado para a Pequena Cirurgia. E muito bem chamado, para ser atendido por 3 médicas. Muito simpáticas, e bonitas, por acaso. Fui falando sempre com elas, falei-lhes da situação do jogo, da importância de continuar a jogar, e até as cativei para a equipa de futsal feminina da FCUP. Para o ano não me escapam :ar:
Foi engraçado fazer a cirurgia. Levei anestesia local, que elas fizeram questão de deixar bem claro que ia doer, e depois lá me começaram a coser os pontos. Também não doeu muito, apesar de estar a sentir sempre a agulha só a sair. A anestesia não deve ter pegado na zona, mas oh well, no pain, no gain. Depois disto, acharam por bem pedir um raios-x para o pequeno hematoma onde o Maurício me tinha batido. Se soubesse que ia perder 2h a seguir, por causa de um mal entendido entre mim e a Dra. tinha cagado no raios-x e vindo embora. Ela disse para eu aguardar à entrada que já me ia levar ao raios-x. Assim fiz, e esperei, esperei, e esperei. Duas horas. Vá lá que nesta altura já tinha a Sílvia comigo, que me foi fazendo companhia, a quem desde já agradeço por ter estado comigo todo esse tempo. Eventualmente a médica lá se lembra que não me tinha levado a lado nenhum, e que nem me tinha sequer dado a minha folha para ir tirar o raios-x. Resultado: quando as coisas voltaram a andar, esperei, tirei, e os resultados ficaram disponíveis no sistema em 10m. Simple as that. Ela analisou, viu que não tinha nada (para além da pancada normal que tenho) e escreveu uma carta para entregar no Centro de Saúde aqui da zona. Recomendações normais, e fiquei livre para me ir embora perto das 19h40.
E pronto, foi este o episódio de ontem. Já há muitos anos que não abria a cabeça. Quando era mais novo, aka, menos de 8 anos, ainda a abri umas 3 vezes pelo menos. Fora os dois traumatismos cranianos quando tinha 8. Espero que não ganhe esse vício de novo.
Bem, já estou farto de escrever paredes de texto, e estou cheio de dores de pescoço (raios parta o Maurício >_>). Obrigado aos que se preocuparam comigo, e a atenção dada. Peço desculpa a quem se queria ver livre de mim, visto que ainda não foi desta. Quem sabe numa próxima vez. Se não me levantar logo de seguida após uma queda feia, ou embate com muita velocidade, então sim, é motivo para festejarem. Até lá, vou continuar aqui com uma sobrancelha com uma cicatriz toda sexy, e um olho meio inchado.
Ah, e claro, Avante Sparta 1.09 :D
sábado, 26 de março de 2011
Raça.
Hoje nem faço títulos com reticências, porque não são precisas mais palavras. Raça. Foi o que os jogadores de Sparta 1.09 mostraram ontem. Raça, Coração, Esforço, Dedicação, Concentração, Cabeças quentes, Cabeça aberta, tanta coisa que aconteceu e se mostrou aos potes no jogo de ontem.
Recapitulando, Sparta 1.09 já realizou 4 jogos. Dos quais, os primeiros 3 deram em 3 derrotas. 2 derrotas que podiam em qualquer momento ter dado em vitórias para nós. Mas não deram, quer por golos indevidamente anulados, quer por azelhice nossa, quer por simplesmente sorte do adversário e azar nosso. 1 deles onde fomos claramente inferiores.
Mas isto foi o passado. Quando me lembro desses 3 jogos quase não acredito que se trate da mesma equipa que jogou ontem. Ontem jogámos contra a equipa do Maurício. Que tem fantásticos jogadores como ele, Imortal, Luzolo, Luís ou Jorge.
Toda a gente acreditava na vitória certa deles. Toda a gente, menos os 7 mancos que se sentaram no banco de Sparta (e mesmo entre esses havia infiéis).
Toda a gente acreditava na nossa derrota, por muitos golos, dilatada e mais que esmagadora. Toda a gente, menos os 7 Espartanos que jogaram à bola.
Na palestra antes do jogo, disse algo que é mais que óbvio: "A bola é redonda. Dá para os dois lados. E os golos só contam se a bola passar a linha da nossa baliza, assim como só ganham se a bola passar mais vezes para dentro da nossa baliza, do que da deles". Nunca pensei que essas palavras fizessem tanto sentido, ou se aplicassem tanto.
O jogo começou. Os jogadores de Sparta estavam calmos. Afinal, não éramos nós que tínhamos de correr pela vitória. Eram eles. E isso iria de acordo com a nossa estratégia de explorar o ego de jogadores como o Maurício e o Imortal, que não lida bem com derrotas ou dificuldades, principalmente num jogo que se previa tão fácil. E caraças, que funcionou tão bem. Num simples lance de contra ataque, inaugurámos o marcador. Estávamos a ganhar. Mesmo que a partir daí levássemos goleada, não importava, já íamos ter direito a umas gargalhadas e piadas. Claro que ninguém nesta altura ainda previa o desfecho do jogo.
A equipa adversária começou a atacar e a carregar. E foi aqui que eu comecei a ter um sentimento. Um feeling. Algo que me dizia que o desfecho podia ser algo que não o previsto por muita gente. Estávamos a cortar bolas, parar ataques, obrigar o adversário a cometer erros, tudo de forma melhor e mais concentrada do que alguma vez tínhamos feito. E estava a resultar. Depois de alguma insistência, lá conseguiram marcar o golo do empate, e com o seu mérito. O remate era indefensável, e já a algum tempo que não estávamos a atacar tanto.
Pediu-se time out, e de alguma maneira, toda e qualquer dúvida de que o resultado podia ser favorável para nós, desvaneceu-se. Nesta altura já só perguntava: "Têm dúvidas? Têm dúvidas que podemos ganhar? Eu não" E verdade seja dita, arrastámos o empate para o intervalo. A ausência de dúvidas, pelo menos na minha cabeça mantinha-se. E na cabeça de mais pessoas da equipa também. A esperança começava a nascer. E assim foi na segunda parte.
Começamos com a mesma equipa, o mesmo poderio quer ofensivo, quer defensivo, a mesma concentração, resistência e habilidade para fazer das tripas, coração. E fomos recompensados de novo. 2-1 no marcador para os inferiores e fracos, que naquele momento, se mostraram superiores e fortes. Estávamos a ganhar de novo.
Eventualmente, e com todo o mérito, empataram de novo. Novamente, um remate muito colocado que bateu nos dois postes mas entrou, não deixando qualquer dúvida para os árbitros.
De seguida, seguiu-se um grande sufoco para nós. A equipa do Maurício carregou, pressionou, e forçou a nossa baliza. Apenas para embater no nosso muro defensivo. Quer pelos nossos defesas que estiveram impecáveis nas marcações, a levar com remates, a cortar passes, quer por mim na baliza onde realizei das minhas melhores exibições.
Entretanto, quando faltavam 7m para o final do jogo, uma saída minha saiu-me cara, ao sofrer um embate da perna do Maurício perto da minha orelha esquerda, que disparou os meus óculos pelo campo, e fez a minha cabeça bater contra o chão. Resultado? Sem sombra de dúvidas, uma vitória esmagadora do chão.
O jogo teve de ser parado, tive de ser assistido, mas não ia deixar o jogo ficar por ali. Não quando estávamos tão perto de fazer história. Fui à casa de banho, recebi cuidados médicos preciosos da Cátia, que me valeram a possibilidade de continuar a jogar. Afinal, não ia deixar a minha equipa sem Capitão, sem guarda-redes, mas acima disso, sem esta oportunidade de pontuarmos contra a equipa do Maurício.
E ainda bem que assim o fiz. Poucos segundos depois da continuação do jogo, avançamos no marcador de novo. 3-2 para nós, naquele que foi claramente o golo mais festejado por nós. A alegria, os gritos por Sparta, a energia de toda a gente, foi fantástico. Infelizmente, pouco depois, o Luzolo realizou outro remate muito colocado, passou-me perto da cara, ainda lhe toquei, mas não tive hipóteses. E o empate era apenas justo. Foram 7m que passaram a voar. E isso trouxe-nos ao empate muito merecido, e justo na minha opinião.
Aquando do apito final, toda a gente sorria. Claro, toda a gente da minha equipa, assim como os seus apoiantes. Merecemos e muito, o ponto. Por todo os sacrifícios que fizemos, todo o esforço, garra e coração que tivemos. E Raça. Raça acima de qualquer coisa.
Não sei como vai ser o próximo jogo contra a equipa do Caça. Uma equipa que se não estiver ao nível da do Maurício, estará muito perto. Mas uma coisa é certa. Se jogarmos como jogámos ontem, bem podem ter cuidado. Porque os Espartanos de Sparta 1.09 ainda não se deram por vencidos. Tal como nunca nos daremos.
AVANTE SPARTA 1.09
Recapitulando, Sparta 1.09 já realizou 4 jogos. Dos quais, os primeiros 3 deram em 3 derrotas. 2 derrotas que podiam em qualquer momento ter dado em vitórias para nós. Mas não deram, quer por golos indevidamente anulados, quer por azelhice nossa, quer por simplesmente sorte do adversário e azar nosso. 1 deles onde fomos claramente inferiores.
Mas isto foi o passado. Quando me lembro desses 3 jogos quase não acredito que se trate da mesma equipa que jogou ontem. Ontem jogámos contra a equipa do Maurício. Que tem fantásticos jogadores como ele, Imortal, Luzolo, Luís ou Jorge.
Toda a gente acreditava na vitória certa deles. Toda a gente, menos os 7 mancos que se sentaram no banco de Sparta (e mesmo entre esses havia infiéis).
Toda a gente acreditava na nossa derrota, por muitos golos, dilatada e mais que esmagadora. Toda a gente, menos os 7 Espartanos que jogaram à bola.
Na palestra antes do jogo, disse algo que é mais que óbvio: "A bola é redonda. Dá para os dois lados. E os golos só contam se a bola passar a linha da nossa baliza, assim como só ganham se a bola passar mais vezes para dentro da nossa baliza, do que da deles". Nunca pensei que essas palavras fizessem tanto sentido, ou se aplicassem tanto.
O jogo começou. Os jogadores de Sparta estavam calmos. Afinal, não éramos nós que tínhamos de correr pela vitória. Eram eles. E isso iria de acordo com a nossa estratégia de explorar o ego de jogadores como o Maurício e o Imortal, que não lida bem com derrotas ou dificuldades, principalmente num jogo que se previa tão fácil. E caraças, que funcionou tão bem. Num simples lance de contra ataque, inaugurámos o marcador. Estávamos a ganhar. Mesmo que a partir daí levássemos goleada, não importava, já íamos ter direito a umas gargalhadas e piadas. Claro que ninguém nesta altura ainda previa o desfecho do jogo.
A equipa adversária começou a atacar e a carregar. E foi aqui que eu comecei a ter um sentimento. Um feeling. Algo que me dizia que o desfecho podia ser algo que não o previsto por muita gente. Estávamos a cortar bolas, parar ataques, obrigar o adversário a cometer erros, tudo de forma melhor e mais concentrada do que alguma vez tínhamos feito. E estava a resultar. Depois de alguma insistência, lá conseguiram marcar o golo do empate, e com o seu mérito. O remate era indefensável, e já a algum tempo que não estávamos a atacar tanto.
Pediu-se time out, e de alguma maneira, toda e qualquer dúvida de que o resultado podia ser favorável para nós, desvaneceu-se. Nesta altura já só perguntava: "Têm dúvidas? Têm dúvidas que podemos ganhar? Eu não" E verdade seja dita, arrastámos o empate para o intervalo. A ausência de dúvidas, pelo menos na minha cabeça mantinha-se. E na cabeça de mais pessoas da equipa também. A esperança começava a nascer. E assim foi na segunda parte.
Começamos com a mesma equipa, o mesmo poderio quer ofensivo, quer defensivo, a mesma concentração, resistência e habilidade para fazer das tripas, coração. E fomos recompensados de novo. 2-1 no marcador para os inferiores e fracos, que naquele momento, se mostraram superiores e fortes. Estávamos a ganhar de novo.
Eventualmente, e com todo o mérito, empataram de novo. Novamente, um remate muito colocado que bateu nos dois postes mas entrou, não deixando qualquer dúvida para os árbitros.
De seguida, seguiu-se um grande sufoco para nós. A equipa do Maurício carregou, pressionou, e forçou a nossa baliza. Apenas para embater no nosso muro defensivo. Quer pelos nossos defesas que estiveram impecáveis nas marcações, a levar com remates, a cortar passes, quer por mim na baliza onde realizei das minhas melhores exibições.
Entretanto, quando faltavam 7m para o final do jogo, uma saída minha saiu-me cara, ao sofrer um embate da perna do Maurício perto da minha orelha esquerda, que disparou os meus óculos pelo campo, e fez a minha cabeça bater contra o chão. Resultado? Sem sombra de dúvidas, uma vitória esmagadora do chão.
O jogo teve de ser parado, tive de ser assistido, mas não ia deixar o jogo ficar por ali. Não quando estávamos tão perto de fazer história. Fui à casa de banho, recebi cuidados médicos preciosos da Cátia, que me valeram a possibilidade de continuar a jogar. Afinal, não ia deixar a minha equipa sem Capitão, sem guarda-redes, mas acima disso, sem esta oportunidade de pontuarmos contra a equipa do Maurício.
E ainda bem que assim o fiz. Poucos segundos depois da continuação do jogo, avançamos no marcador de novo. 3-2 para nós, naquele que foi claramente o golo mais festejado por nós. A alegria, os gritos por Sparta, a energia de toda a gente, foi fantástico. Infelizmente, pouco depois, o Luzolo realizou outro remate muito colocado, passou-me perto da cara, ainda lhe toquei, mas não tive hipóteses. E o empate era apenas justo. Foram 7m que passaram a voar. E isso trouxe-nos ao empate muito merecido, e justo na minha opinião.
Aquando do apito final, toda a gente sorria. Claro, toda a gente da minha equipa, assim como os seus apoiantes. Merecemos e muito, o ponto. Por todo os sacrifícios que fizemos, todo o esforço, garra e coração que tivemos. E Raça. Raça acima de qualquer coisa.
Não sei como vai ser o próximo jogo contra a equipa do Caça. Uma equipa que se não estiver ao nível da do Maurício, estará muito perto. Mas uma coisa é certa. Se jogarmos como jogámos ontem, bem podem ter cuidado. Porque os Espartanos de Sparta 1.09 ainda não se deram por vencidos. Tal como nunca nos daremos.
AVANTE SPARTA 1.09
quarta-feira, 16 de março de 2011
Simplesmente...
...cansado. Farto. Triste. Desiludido.
Mas eu já sei. Eu só quero protagonismo.
Até um dia destes...
Mas eu já sei. Eu só quero protagonismo.
Até um dia destes...
quinta-feira, 3 de março de 2011
E é já amanhã...
...que o torneio começa para Sparta 1.09.
Em Sparta não se perde tempo. É para massacrar (ou ser massacrados)? Então oupa, marca já para esta semana enquanto as pinturas de guerra ainda estão frescas. E enquanto a Super Cola 3 mantém os meus ténis colados >_>
Avante Sparta 1.09!!
Em Sparta não se perde tempo. É para massacrar (ou ser massacrados)? Então oupa, marca já para esta semana enquanto as pinturas de guerra ainda estão frescas. E enquanto a Super Cola 3 mantém os meus ténis colados >_>
Avante Sparta 1.09!!
quarta-feira, 2 de março de 2011
And its about to...
...start again.
Pois é, claramente há pessoas que não ganham juízo, e mesmo depois de dois anos de levar muito na cabeça, derrotas, muitas dores de pernas, dores nos músculos, chatices, pernas partidas, derrotas, amuos, suor, lágrimas e derrotas, eis que surge Sparta 1.09 de novo, para a 3ª edição da FCUPLiga. Exacto, não aprendemos a bem, queremos aprender a mal. Mas acho que desta vez, as coisas vão ser diferentes.
Sejamos francos, piores também é difícil. Depois de no primeiro ano termos tido apenas um empate, e de no ano passado, termos conseguido a primeira vitória, assim como o mesmo empate, pior torna-se muito difícil de fazer. Principalmente quando olhamos para as novas contratações da equipa. Ora vejamos:
- Patrick Pais
Sim, o Sr.Bob decidiu descer do seu andaime de protagonismo e dar uma ajudinha aos menos dotados. Ok, agora a sério, e sem ataques pessoais. Eu e o Patrick sempre tivemos as nossas desavenças, quer fora, quer dentro de campo. Mas se há coisa que me dá gosto, é jogar com o Patrick. Na mesma equipa, ie. Se há coisa que ele sabe, é moralizar um grupo, e dar valor às coisas mais pequenas, que acabam por ser um ponto de partida para actos maiores. Isto tudo, e é dos poucos que rivaliza com a minha velocidade :ar:
- Hugo Pereira
Contratação um pouco surpreende para quem não acompanhou os treinos às 17h no CDUP, ao longo do primeiro semestre. Com raça, fome de marcar, e vontade de endireitar equipas, o Hugo claramente mostra-se com categoria para a equipa de Sparta 1.09. Principalmente se morrer ao fim de 5m de correria desenfreada.
- Mini-Mário
Sparta que é Sparta tem de ter um caloiro. Este ano, o Mário apresenta-se como o benjamim da equipa. Corre que se farta, muitas vezes para nada, mas pelo menos é esforçado. Espero que mantenha esse empenho todo quando estiver a aquecer o banco.
- Paulo Coutinho
Outra contratação surpreendente para quem não acompanhou os treinos matinais de sábado no CDUP. Da equipa (se é que se pode chamar equipa) que os caloiros apresentaram, se há alguém que tinha pelo menos um pé direito e outro esquerdo, foi o Paulo. Cheio de tino, com cabeça, e com um cabedal que fará competição com o Tank. Se este ano houver pancadaria, Sparta 1.09 é claramente favorita para ganhar, com esta nova aquisição.
De resto, a equipa mantém os seus nomes habituais: Fuchia, o defesa que gosta de usar as mãos e que quando se lembra, vai dar um pézinho no ataque; Bruno, o chefe da defesa, se as lesões assim o permitirem, vai mais um ano espalhar a classe de Braga, clube que ele tanto adora; Soneca, outro defesa com um pé mágico para os chapéus, também irá espalhar...porrada no campo do CDUP; Tank, o nosso Hulk, está mais que preparado, e com a pontaria afinada (espero eu) conta marcar mais golos; Cardápio, o nosso menu de estimação, estará lá sempre para dar raça, força e mau feitio à equipa; e por fim, resto eu. De novo Capitão de Sparta 1.09, vou dar o meu melhor à baliza desta equipa que já passou muito. Vamos é primeiro ver se arranjo ténis para jogar, e se as minhas pernas se aguentam depois dos jogos. E de preferência, se mantenho a minha caminhada nos 0 vermelhos recebidos (e 3 merecidos, pelo menos).
É também de salientar que infelizmente Vitinho, Alex, Bruno (CAUP) e Sílvia, não irão fazer parte da equipa, para muita pena minha. No primeiro, assuntos médicos, no segundo, assuntos de tempo. Quanto ao Bruno (CAUP), a sua não contratação prende-se com o desfecho da ligação com a FCUP, indo contra às regras da FCUPLiga. Por fim, a Sílvia foi (des)promovida a Manager da equipa, e como tal é responsável por escrever folhas de inscrição, tratar de horários, papelada, etc. Gostos não se discutem. De qualquer forma, se assim pudesse, era mais que óbvia a presença dos acima referidos na nossa equipa, e é claro que serão sempre mais que bem vindos nesta caminhada que se prevê longa.
E penso que é tudo. Amanhã será o sorteio e marcação de jogos, que desde já se prevê complicada, com horários limitados do CDUP. A ver vamos. Para já, Sparta 1.09 está cá, de cara lavada, cheia de força e garra.
Só temos que nos lembrar que Roma não foi feita num dia, como tal e mesmo com 300 Espartanos, Sparta também não irá ser feita em 24h. Mas em 40m de várias tardes, talvez ;)
Pois é, claramente há pessoas que não ganham juízo, e mesmo depois de dois anos de levar muito na cabeça, derrotas, muitas dores de pernas, dores nos músculos, chatices, pernas partidas, derrotas, amuos, suor, lágrimas e derrotas, eis que surge Sparta 1.09 de novo, para a 3ª edição da FCUPLiga. Exacto, não aprendemos a bem, queremos aprender a mal. Mas acho que desta vez, as coisas vão ser diferentes.
Sejamos francos, piores também é difícil. Depois de no primeiro ano termos tido apenas um empate, e de no ano passado, termos conseguido a primeira vitória, assim como o mesmo empate, pior torna-se muito difícil de fazer. Principalmente quando olhamos para as novas contratações da equipa. Ora vejamos:
- Patrick Pais
Sim, o Sr.Bob decidiu descer do seu andaime de protagonismo e dar uma ajudinha aos menos dotados. Ok, agora a sério, e sem ataques pessoais. Eu e o Patrick sempre tivemos as nossas desavenças, quer fora, quer dentro de campo. Mas se há coisa que me dá gosto, é jogar com o Patrick. Na mesma equipa, ie. Se há coisa que ele sabe, é moralizar um grupo, e dar valor às coisas mais pequenas, que acabam por ser um ponto de partida para actos maiores. Isto tudo, e é dos poucos que rivaliza com a minha velocidade :ar:
- Hugo Pereira
Contratação um pouco surpreende para quem não acompanhou os treinos às 17h no CDUP, ao longo do primeiro semestre. Com raça, fome de marcar, e vontade de endireitar equipas, o Hugo claramente mostra-se com categoria para a equipa de Sparta 1.09. Principalmente se morrer ao fim de 5m de correria desenfreada.
- Mini-Mário
Sparta que é Sparta tem de ter um caloiro. Este ano, o Mário apresenta-se como o benjamim da equipa. Corre que se farta, muitas vezes para nada, mas pelo menos é esforçado. Espero que mantenha esse empenho todo quando estiver a aquecer o banco.
- Paulo Coutinho
Outra contratação surpreendente para quem não acompanhou os treinos matinais de sábado no CDUP. Da equipa (se é que se pode chamar equipa) que os caloiros apresentaram, se há alguém que tinha pelo menos um pé direito e outro esquerdo, foi o Paulo. Cheio de tino, com cabeça, e com um cabedal que fará competição com o Tank. Se este ano houver pancadaria, Sparta 1.09 é claramente favorita para ganhar, com esta nova aquisição.
De resto, a equipa mantém os seus nomes habituais: Fuchia, o defesa que gosta de usar as mãos e que quando se lembra, vai dar um pézinho no ataque; Bruno, o chefe da defesa, se as lesões assim o permitirem, vai mais um ano espalhar a classe de Braga, clube que ele tanto adora; Soneca, outro defesa com um pé mágico para os chapéus, também irá espalhar...porrada no campo do CDUP; Tank, o nosso Hulk, está mais que preparado, e com a pontaria afinada (espero eu) conta marcar mais golos; Cardápio, o nosso menu de estimação, estará lá sempre para dar raça, força e mau feitio à equipa; e por fim, resto eu. De novo Capitão de Sparta 1.09, vou dar o meu melhor à baliza desta equipa que já passou muito. Vamos é primeiro ver se arranjo ténis para jogar, e se as minhas pernas se aguentam depois dos jogos. E de preferência, se mantenho a minha caminhada nos 0 vermelhos recebidos (e 3 merecidos, pelo menos).
É também de salientar que infelizmente Vitinho, Alex, Bruno (CAUP) e Sílvia, não irão fazer parte da equipa, para muita pena minha. No primeiro, assuntos médicos, no segundo, assuntos de tempo. Quanto ao Bruno (CAUP), a sua não contratação prende-se com o desfecho da ligação com a FCUP, indo contra às regras da FCUPLiga. Por fim, a Sílvia foi (des)promovida a Manager da equipa, e como tal é responsável por escrever folhas de inscrição, tratar de horários, papelada, etc. Gostos não se discutem. De qualquer forma, se assim pudesse, era mais que óbvia a presença dos acima referidos na nossa equipa, e é claro que serão sempre mais que bem vindos nesta caminhada que se prevê longa.
E penso que é tudo. Amanhã será o sorteio e marcação de jogos, que desde já se prevê complicada, com horários limitados do CDUP. A ver vamos. Para já, Sparta 1.09 está cá, de cara lavada, cheia de força e garra.
Só temos que nos lembrar que Roma não foi feita num dia, como tal e mesmo com 300 Espartanos, Sparta também não irá ser feita em 24h. Mas em 40m de várias tardes, talvez ;)
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