sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Second chances...

...do they really matter?

Já dizia a Hayley na música Misery Business:

"Second chances they dont ever matter,
People never change"

A questão que levanto é se será mesmo assim? As pessoas nunca mudam mesmo? Todas? Nenhumas? Tudo? Nada?

Não sei, não faço a miníma ideia, e quem disser que sabe está a mentir. O que se pode dizer e fazer, é agir de acordo com os momentos, actos e pessoa em causa. Ora vejamos.

Valerá a pena dar uma segunda oportunidade a uma equipa de futebol que levou 5-0, para concorrer de novo para um torneio? Não. Uma derrota dessas deixa grandes marcas, e claramente mostra as diferenças entre as duas equipas.
Valerá a pena dar uma segunda oportunidade a uma pessoa que já nos magoou muito, quer com palavras, quer com actos? Talvez. Depende de muita coisa. Da nossa estupidez, para começar. Da gravidade das palavras/gestos que essa pessoa disse/fez. Do nosso humor no dia em que realmente temos oportunidade de dar essa segunda hípotese. Ou seja, de tudo um pouco.
Valerá a pena pedir uma segunda oportunidade a quem já nos fez sofrer muito, mas que assumiu os erros e está disposto a mudar no futuro? Sim. Sou da opinião que devemos dar crédito a pessoas que caíram em si, assumiram os seus erros, e tencionam mudar. Costuma-se dizer que o primeiro passo para mudar é assumir os erros.

Os exemplos que dei, são simplesmente coisas random, que me vieram à cabeça agora, mas não deixam de ter algo em comum. Em todos os casos, depende da opinião da pessoa, ou pessoas em causa. Talvez a equipa que perdeu de forma tão clara precise de um abanão assim para acordar e começar a jogar melhor, merecendo assim a segunda oportunidade de rememder o resultado. Se calhar a pessoa que diz ter assumido os seus erros e que quer mudar, está a mentir e na realidade está apenas à espera de criar ainda mais dor e sofrimento mascarando as suas intenções. Mas o problema está aqui mesmo. Não se sabe o que vai na cabeça das pessoas. Não se sabe se as intenções são mesmo dúbias, ou se o resultado do jogo vai ser diferente. Isso está no futuro e entregue apenas a este.

Acho que resta apenas a nós, jogadores, jogarmos e arriscarmos o que quisermos, até onde e quando quisermos. No final, o mal vai sempre ser nosso. Já o bem, de toda a gente.

Pessoalmente, sou um coração mole. Umas palavras mansas comigo, e vão longe. Mas também não sou (muito) parvo. Sou uma pessoa das pessoas, e gosto de acreditar que as pessoas podem mudar e aprender com os erros. Mas tudo tem um limite. Por agora, vou dando segundas oportunidades a quem as vai merecendo de acordo com a minha opinião. Amanhã não sei o que farei, mas isso será decidido consoante o que as outras pessoas fizerem/disserem. Se estas não aprenderem, não podem esperar que fiquemos aqui para sempre.

Enfim, no final, isto é apenas a minha opinião.


Edit:
Estava a escrever a última frase e esta música começou a dar na MTV. Não é recente e já não é comum nesta altura. Mas gostei de a ouvir e até encontro pontos comuns com este post. Só não gostei de a MTV não a ter deixado ir até ao fim :(

1 comentário:

  1. Babe, Sparta também levou 21-0 ou lá o que foi e depois ganhou 5-4 :p Chapada psicológica do capitão :p

    Tu e eu somos parecidos. "Sou uma pessoa das pessoas, e gosto de acreditar que as pessoas podem mudar e aprender com os erros". Sabes que não consigo ficar chateada com 90% da população. E isso às vezes causa mais dor que alegria.
    Mas pronto, vou deixar de filosofar e vou pro exame de Análise, que são 8.20 :p

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