...vou apontar para a Lua. Se falhar, calho nas estrelas.
Boas Entradas ;)
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
O Natal veio mais cedo...
...este ano. Ou se calhar o meu aniversário é que veio mais tarde. Não sei. Sei é que este menino agora é meu:

Sim, a minha mãe perdeu a cabeça e decidiu dar-me um portátil. Ela já há muito que mo queria dar, e estava só à espera de uma oportunidade para tal. Por acaso a conversa surgiu ocasional e sem intenção, mas até se seguiu em frente com a compra. A prestações mensais durante um ano e meio não ficou nada caro. E já me fazia falta para trabalhar mais à vontade fora de casa e arredores.
Enfim, fiquei feliz. Gostei muito hoje de ter sido acordado pelo homem da Chronopost que me veio trazer o portátil. Pena é que nem toda a gente partilha da mesma felicidade, e quase vive para ver essa alegria desaparecer. Que é que se pode fazer...o ser humano é egoísta e egocêntrico e só vive para si próprio. Não é capaz de ver a alegria dos outros, ou se a vê, de a deixar estar ou partilhar. Sigh...para quê importar.
A única coisa que sei é que a minha mãe tem estado claramente de bom humor nos últimos tempos. Aliás, digo mais. Recebi mais coisas dela nos últimos dois anos, do que em 10 a viver com ela em Lisboa. Não sei se é a sua maneira de compensar não poder estar comigo, mas não me importo. E não estou a ser interesseiro ou calculista. Estou a ser aquilo que sou. A criança que sempre preferiu uma pastilha elástica ou um doce, a um beijinho ou abraço. O rapaz que mais queria era brincar sozinho a fazer desenhos do Dragon Ball do que andar a passear com a mãe e família. Não sou um coitadinho que nunca teve amor, sou uma pessoa que nunca se deu a mimos e atenções aos pais e familiares, simplesmente. Por isso é que qualquer tipo de prenda material era sempre mais que bem vinda. Sou franco. Eu vejo mais carinho e dedicação numa prenda como esta, do que ao receber um beijinho da minha mãe. Não sei, mas é assim que vejo as coisas. Também sou franco, não é isto que quero ensinar aos meus filhos. Gosto de pensar que sou razoável o suficiente para saber que existe algo de distorcido na minha maneira de pensar. Mas enquanto comigo já é tarde para mudar (e a vontade também não abunda), nas gerações vindouras vou ainda mais que a tempo.
Anyway, este post ja descambou bastante. Deixo aqui a música aleatória (ou não) deste post:
PS: Se não passar aqui antes, Bom Natal e Boas Entradas ;)

Sim, a minha mãe perdeu a cabeça e decidiu dar-me um portátil. Ela já há muito que mo queria dar, e estava só à espera de uma oportunidade para tal. Por acaso a conversa surgiu ocasional e sem intenção, mas até se seguiu em frente com a compra. A prestações mensais durante um ano e meio não ficou nada caro. E já me fazia falta para trabalhar mais à vontade fora de casa e arredores.
Enfim, fiquei feliz. Gostei muito hoje de ter sido acordado pelo homem da Chronopost que me veio trazer o portátil. Pena é que nem toda a gente partilha da mesma felicidade, e quase vive para ver essa alegria desaparecer. Que é que se pode fazer...o ser humano é egoísta e egocêntrico e só vive para si próprio. Não é capaz de ver a alegria dos outros, ou se a vê, de a deixar estar ou partilhar. Sigh...para quê importar.
A única coisa que sei é que a minha mãe tem estado claramente de bom humor nos últimos tempos. Aliás, digo mais. Recebi mais coisas dela nos últimos dois anos, do que em 10 a viver com ela em Lisboa. Não sei se é a sua maneira de compensar não poder estar comigo, mas não me importo. E não estou a ser interesseiro ou calculista. Estou a ser aquilo que sou. A criança que sempre preferiu uma pastilha elástica ou um doce, a um beijinho ou abraço. O rapaz que mais queria era brincar sozinho a fazer desenhos do Dragon Ball do que andar a passear com a mãe e família. Não sou um coitadinho que nunca teve amor, sou uma pessoa que nunca se deu a mimos e atenções aos pais e familiares, simplesmente. Por isso é que qualquer tipo de prenda material era sempre mais que bem vinda. Sou franco. Eu vejo mais carinho e dedicação numa prenda como esta, do que ao receber um beijinho da minha mãe. Não sei, mas é assim que vejo as coisas. Também sou franco, não é isto que quero ensinar aos meus filhos. Gosto de pensar que sou razoável o suficiente para saber que existe algo de distorcido na minha maneira de pensar. Mas enquanto comigo já é tarde para mudar (e a vontade também não abunda), nas gerações vindouras vou ainda mais que a tempo.
Anyway, este post ja descambou bastante. Deixo aqui a música aleatória (ou não) deste post:
PS: Se não passar aqui antes, Bom Natal e Boas Entradas ;)
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Second chances...
...do they really matter?
Já dizia a Hayley na música Misery Business:
"Second chances they dont ever matter,
People never change"
A questão que levanto é se será mesmo assim? As pessoas nunca mudam mesmo? Todas? Nenhumas? Tudo? Nada?
Não sei, não faço a miníma ideia, e quem disser que sabe está a mentir. O que se pode dizer e fazer, é agir de acordo com os momentos, actos e pessoa em causa. Ora vejamos.
Valerá a pena dar uma segunda oportunidade a uma equipa de futebol que levou 5-0, para concorrer de novo para um torneio? Não. Uma derrota dessas deixa grandes marcas, e claramente mostra as diferenças entre as duas equipas.
Valerá a pena dar uma segunda oportunidade a uma pessoa que já nos magoou muito, quer com palavras, quer com actos? Talvez. Depende de muita coisa. Da nossa estupidez, para começar. Da gravidade das palavras/gestos que essa pessoa disse/fez. Do nosso humor no dia em que realmente temos oportunidade de dar essa segunda hípotese. Ou seja, de tudo um pouco.
Valerá a pena pedir uma segunda oportunidade a quem já nos fez sofrer muito, mas que assumiu os erros e está disposto a mudar no futuro? Sim. Sou da opinião que devemos dar crédito a pessoas que caíram em si, assumiram os seus erros, e tencionam mudar. Costuma-se dizer que o primeiro passo para mudar é assumir os erros.
Os exemplos que dei, são simplesmente coisas random, que me vieram à cabeça agora, mas não deixam de ter algo em comum. Em todos os casos, depende da opinião da pessoa, ou pessoas em causa. Talvez a equipa que perdeu de forma tão clara precise de um abanão assim para acordar e começar a jogar melhor, merecendo assim a segunda oportunidade de rememder o resultado. Se calhar a pessoa que diz ter assumido os seus erros e que quer mudar, está a mentir e na realidade está apenas à espera de criar ainda mais dor e sofrimento mascarando as suas intenções. Mas o problema está aqui mesmo. Não se sabe o que vai na cabeça das pessoas. Não se sabe se as intenções são mesmo dúbias, ou se o resultado do jogo vai ser diferente. Isso está no futuro e entregue apenas a este.
Acho que resta apenas a nós, jogadores, jogarmos e arriscarmos o que quisermos, até onde e quando quisermos. No final, o mal vai sempre ser nosso. Já o bem, de toda a gente.
Pessoalmente, sou um coração mole. Umas palavras mansas comigo, e vão longe. Mas também não sou (muito) parvo. Sou uma pessoa das pessoas, e gosto de acreditar que as pessoas podem mudar e aprender com os erros. Mas tudo tem um limite. Por agora, vou dando segundas oportunidades a quem as vai merecendo de acordo com a minha opinião. Amanhã não sei o que farei, mas isso será decidido consoante o que as outras pessoas fizerem/disserem. Se estas não aprenderem, não podem esperar que fiquemos aqui para sempre.
Enfim, no final, isto é apenas a minha opinião.
Edit:
Estava a escrever a última frase e esta música começou a dar na MTV. Não é recente e já não é comum nesta altura. Mas gostei de a ouvir e até encontro pontos comuns com este post. Só não gostei de a MTV não a ter deixado ir até ao fim :(
Já dizia a Hayley na música Misery Business:
"Second chances they dont ever matter,
People never change"
A questão que levanto é se será mesmo assim? As pessoas nunca mudam mesmo? Todas? Nenhumas? Tudo? Nada?
Não sei, não faço a miníma ideia, e quem disser que sabe está a mentir. O que se pode dizer e fazer, é agir de acordo com os momentos, actos e pessoa em causa. Ora vejamos.
Valerá a pena dar uma segunda oportunidade a uma equipa de futebol que levou 5-0, para concorrer de novo para um torneio? Não. Uma derrota dessas deixa grandes marcas, e claramente mostra as diferenças entre as duas equipas.
Valerá a pena dar uma segunda oportunidade a uma pessoa que já nos magoou muito, quer com palavras, quer com actos? Talvez. Depende de muita coisa. Da nossa estupidez, para começar. Da gravidade das palavras/gestos que essa pessoa disse/fez. Do nosso humor no dia em que realmente temos oportunidade de dar essa segunda hípotese. Ou seja, de tudo um pouco.
Valerá a pena pedir uma segunda oportunidade a quem já nos fez sofrer muito, mas que assumiu os erros e está disposto a mudar no futuro? Sim. Sou da opinião que devemos dar crédito a pessoas que caíram em si, assumiram os seus erros, e tencionam mudar. Costuma-se dizer que o primeiro passo para mudar é assumir os erros.
Os exemplos que dei, são simplesmente coisas random, que me vieram à cabeça agora, mas não deixam de ter algo em comum. Em todos os casos, depende da opinião da pessoa, ou pessoas em causa. Talvez a equipa que perdeu de forma tão clara precise de um abanão assim para acordar e começar a jogar melhor, merecendo assim a segunda oportunidade de rememder o resultado. Se calhar a pessoa que diz ter assumido os seus erros e que quer mudar, está a mentir e na realidade está apenas à espera de criar ainda mais dor e sofrimento mascarando as suas intenções. Mas o problema está aqui mesmo. Não se sabe o que vai na cabeça das pessoas. Não se sabe se as intenções são mesmo dúbias, ou se o resultado do jogo vai ser diferente. Isso está no futuro e entregue apenas a este.
Acho que resta apenas a nós, jogadores, jogarmos e arriscarmos o que quisermos, até onde e quando quisermos. No final, o mal vai sempre ser nosso. Já o bem, de toda a gente.
Pessoalmente, sou um coração mole. Umas palavras mansas comigo, e vão longe. Mas também não sou (muito) parvo. Sou uma pessoa das pessoas, e gosto de acreditar que as pessoas podem mudar e aprender com os erros. Mas tudo tem um limite. Por agora, vou dando segundas oportunidades a quem as vai merecendo de acordo com a minha opinião. Amanhã não sei o que farei, mas isso será decidido consoante o que as outras pessoas fizerem/disserem. Se estas não aprenderem, não podem esperar que fiquemos aqui para sempre.
Enfim, no final, isto é apenas a minha opinião.
Edit:
Estava a escrever a última frase e esta música começou a dar na MTV. Não é recente e já não é comum nesta altura. Mas gostei de a ouvir e até encontro pontos comuns com este post. Só não gostei de a MTV não a ter deixado ir até ao fim :(
Because sometimes...
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