...quando ninguém está a ver.
Normalmente são sempre as mais importantes.
Quando se prepara por exemplo uma apresentação, muitas vezes, salvo raras excepções e preguiçosas pessoas, o tempo perdido por detrás de uma apresentação para a fazer, fundamentar, trabalhar e etc é sempre largamente superior ao tempo efémero que passamos realmente na apresentação. Não obstante, somos julgados e avaliados pelo o que mostramos e apresentamos.
Claro que a apresentação para nós pode estar impecável, justificada e a verdadeira prova do nosso trabalho e dedicação, mas se o professor não o entender assim, então todo o nosso esforço torna-se invisível, e pior do que isso, acusam-nos de não o termos feito.
É justo? É correcto julgar um trabalho pelo o que é demonstrado no final? É correcto julgar um livro pela capa?
Claro que na minha metáfora, uma apresentação escolar pode não ser o melhor exemplo, pois tem as suas nuances particulares, mas acho que a mensagem está lá. Julgar um livro pela capa é destruir, menosprezar e muitas vezes negar todo o trabalho, intenções e esforços realizados nas folhas do mesmo livro para se chegar à capa.
Já chega. O mundo não é de aparências. Não é difícil pensar um pouco para além do que se vê. Ou é? Somos assim tão limitados na sociedade de hoje, com tantos computadores, facebooks, blogs, e realidades virtuais, que já só ligamos aos sentimentos quando estão ali completamente escarrapachados na cara de uma pessoa, mesmo em frente a nós?
Seriously...
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
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